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Lince |
Em Miranda do Corvo tivemos a oportunidade de visitar o belíssimo Parque biológico da Serra da Lousã com o qual nos encantamos com as mais variadas espécies animais existentes neste parque.
Javalis e suas crias |
Situado na Quinta da Paiva, junto ás margens do rio Dueça, o parque possui uma quinta pedagógica, um Museu de tanoaria e o próprio Parque Biológico. Uma das missões do parque Biológico é integrar as pessoas portadoras de deficiência e vítimas de exclusão social , associando a "biofilia " a fins terapêuticos , tais como a hipoterapia e a actividade ocupacional para pessoas com doença mental, promovendo a paixão pela natureza e aproveitando o que a Natureza oferece neste Parque para a sensibilização para a preservação e valorização do património natural, histórico e cultural.
Casal de Linces euroasiáticos |
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Lobo ibérico |
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Urso pardo |
Este parque com espécies cinegéticas e animais selvagens autóctones, ocupa uma área de cerca de 33 000 m2 de Reserva Ecológica Nacional.
Veados |
No zoo vai observar: cágado-mediterrânico, cão Rafeiro Alentejano, cão Serra da Estrela, coelho-bravo, corvo, esquilo, furão, gamo, garrano, ginete, javali, lebre, milhafre, muflão, pato-real, perdiz, rã-comum, raposa, rato, rola, sacarrabos, veado.
O objectivo não é manter um zoológico tradicional mas sim um parque capaz de mostrar, em ambiente próximo do natural, algumas das espécies que habitam o território português. O que encontramos neste parque é uma agradável simbiose entre a natureza e as diversas espécies de animais, dos mais selvagens aos domésticos, é um prazer visitar este parque.
Há um pequeno Fluviário, próximo do rio Dueça, representativo da ictiofauna das bacias hidrográficas de rios e ribeiras da região que pertencem ao Mondego.
Fluviário |
Muitas são as espécies piscícolas que povoam estas linhas de água, nomeadamente achigã, barbo-do-norte, boga, bordalo, carpa, góbio, escalo-do-norte, pardelha, perca, pimpão, ruivaco, truta, que poderão ser vistas e observadas nos diversos aquários de vidro.
A quinta pedagógica que o parque possui possui uma dupla vertente: exibe actividades agrícolas através de vários afazeres da lavoura utilizando técnicas e meios rudimentares, com animais treinados para recrear trabalhos ancestrais, como tirar água no engenho ou puxar um carro de transporte ou carroça com pessoas.
Expõe uma colecção de animais domésticos de raças tradicionais portuguesas, entre as quais vacas (raças barrosã, cachena, marinhoa e minhota), cabras (raças bravia e serrana), ovelhas (raças churra badana, serra da estrela variedade branca, serra da estrela variedade preta), porcos (raças alentejana e bisara), burros e cavalos. A Quinta dispõe ainda de aves: ganso, pato-real, galinha-pedrês, faisão comum, faisão dourado, codorniz, fraca e peru.
O trabalho, incluindo o maneio dos animais, é realizado por pessoas portadoras de deficiência e/ou com doença crónica, incluindo doentes mentais graves.
Aqui encontramos também o Museu de Miranda do Corvo. Uma das suas vocações assenta na mostra do espólio relacionado com artes e ofícios tradicionais. No antigo edifício da casa dos caseiros da quinta, já recuperado, está em exposição uma colecção nacional de peças relacionadas com a tanoaria.
Num outro edifico estão já funcionar oficinas de artesanato (olaria de barro vermelho, tapeçaria regional, cestaria e mobiliário de vime) onde os artesãos, pessoas com deficiência ou doença mental garantem que o visitante possa conhecer um “museu-vivo”, com preservação de artes tradicionais
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